sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Esse medo de ser feliz vem d'onde?

Sempre penso que a gente vai se encontrar de novo. E tudo que antes era bobo, vai se tornar tão preciso quanto uma ligação de boa noite numa sexta-feira fria.
E se ele for tudo aquilo que eu penso? E se o que eu penso não for nem metade do bom que existe nele?
Seriamos um casal bonito? As pessoas invejariam a ponto de nos fazer mal?
Toda essa complicação, distância, saudade. Tudo deverá ter um tempo certo na nossa decisão de amor eterno.
Com tantas músicas tocando por aí, eu escolheria sua risada rouca no pé do meu ouvido.
Com tantas mulheres de mini saia por aí, eu escolheria aquele short branco sem cinto.
Café da manhã com torradas e um achocolatado bem forte pra espantar qualquer preguiça.
Macarronada com bastante molho, levada ao forno com bastante queijo. Soda, ou suco de maracujá pra espantar qualquer estresse.
Penso sempre essas coisas, de casal. Passeios a dois, deveres a dois, ajustes a dois. Coisas pequenas.

E se a minha mania de fugir daquilo que eu não conheço não ter fim? E eu quiser sair de casa ás três da manhã com medo da felicidade? Eu tenho um lado meu que desconhece todos os outros lados.
Morro de medo por exemplo de acordar e sentir suas mãos em mim, seu cheiro em mim, seus cabelos em mim. Eu não saberia o que fazer, nem o que pedir. Tu me entendes, eu sei que sim.

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